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FAZER 250: VISITANDO O PARANÁ, FAMÍLIA E HOTÉIS ASSOMBRADOS

  • Adriano Marinho
  • 23 de jul. de 2015
  • 5 min de leitura

Olá meu amigos, espero que estejam gostando de nossas viagens, hoje irei relatar a única viagem que realizei sem a Val, foi dia 23/07/2015 para o Paraná, antes de tudo eu nasci no Paraná e fui morar em São Paulo com 2 anos de idade e a 3 anos moro em Vinhedo, desde que me conheço por gente eu ia para a casa de minha avó em Bandeirantes PR, como infelizmente ela sofreu um derrame e estava morando com meu tio, como disse no último relato, resolvemos que colocaríamos a casa do Paraná a venda, pois iria ficar vazia e abandonada lá.

Eu era o único que poderia tirar uns dias de folga para a tarefa da venda da casa, além de que, de moto sai muito mais barato viajar, mas na verdade eu estava adorando isso, tantas vezes fui para o Paraná e agora iria de moto, isso estava sendo o máximo para mim, apesar de poucos dias, marquei de sair numa quinta-feira de manhã e voltar no sábado a tempo de buscar a Val no trabalho as 16:00h no centro de Vinhedo, esse foi o motivo dela não ir comigo, o trabalho.

Levantei na quinta-feira as 6:00h da manhã e depois de colocar tudo que levaria no baú da moto, tomar um café e dar um beijo na minha gatona ( seria a primeira vez que dormiríamos separados depois de casados e ela já estava fazendo falta quando fechei a porta de casa ), enfim às 6:45h estava saindo de casa, o trajeto seria: SP-324, Rodovia Santos Dumont, Rodovia do Açúcar, Rodovia Presidente Castelo Branco, Rodovia Raposo Tavares, SP-375, PR-092 e PR-517. Nas Rodovias Santos Dumont e Castelo Branco moto não paga pedágio, mas na Raposo Tavares paga, passei por 3 praças de pedágio da saída da Castelo até a entrada da cidade de Palmital na Raposo e deixei em torno de quase R$9,00, pouco, considerando que ida e volta, entre gasolina e pedágio tive um gasto de R$130,00 mais ou menos com 1200 Km’s rodados, sendo que pelas minhas contas, só de ida um carro gastaria mais de R$90,00 apenas de pedágio e pagaria para voltar, esse valor quase pagou minha viagem toda rsrs.

Como na maioria de minhas viagens estava de ônibus e com horário a ser seguido, dessa vez quis parar em todas as paradas que fazia de ônibus, mas agora com calma, nesse dia 23 de julho não estava tão frio em São Paulo uma blusa de moletom por baixo da minha jaqueta resolveu o problema, mas eu estava indo em direção ao Sul do Brasil e lá é frio, lembrei disso depois de rodar uns 150 Km e como minha primeira parada eu tinha programado para o Graal Maristela na Castelo Branco longe de casa 192 Km, resolvi seguir até lá.

Cheguei no Graal por volta de 8:40h tremendo que nem vara verde com os joelhos batendo no tanque da moto como se fosse um pedal duplo de bateria, aproveitei para tomar um café quente, um chocolate quente, um chá quente e até comi um cachorro quente para ajudar, depois que parou a tremedeira fui até a capelinha que existe nesta parada e nunca tinha dado tempo de ir por conta de horários dos ônibus, registrei esses momentos com fotos fui até a moto e encontrei 3 Hermanos argentinos que estavam indo para o Rio de Janeiro, eles em BMW’s 1200 e a Fazer 250 ali do lado delas, mas fazendo seu trabalho também rsrsrs...

Coloquei a blusa da capa e parti para minha segunda parada programada, o Graal Paloma na Raposo chegando em Ourinhos, dessa vez sem o frio que senti no primeiro trecho, a capa de chuva resolveu este problema, diferente do Graal anterior o posto Paloma é parada obrigatória para quem está viajando pela Raposo próximo a Ourinhos SP, o lugar parece uma estação antiga de trem, na verdade tem até uma Maria-Fumaça parada lá com passageiros e tudo, carros antigos e decoração Vintage compõem o cenário, tirei boas fotos...

Por volta das 14:30, depois de muitas paradas para fotos e 457 Km rodados, cheguei até o sítio de minha tia Irene em Itambaracá PR, ficaria na casa dela distante 10 Km de Bandeirantes onde temos a casa que seria colocada a venda, motivo esse da minha viagem. Entre imobiarias e visitas aos meus primos que não via a alguns anos, fui até o Hotel Yara, segundo a lenda seria um local assombrado, dizem que o Hotel pegou fogo sozinho e que quem se hospedava lá viam vultos, ouviam passos, ouviam gemidos tudo que você espera de um fim de semana de lazer com a família... Só que não né rsrsrs... você pode saber mais visualizando no You Tube

https://www.youtube.com/watch?v=AR9d2KwxIOA

O lugar pode ser assombrado, mas me rendeu lindas fotos da Fazer, tudo do lado de fora, até pensei em entrar para conhecer por dentro, mas vai que eu precisasse sair correndo, do lado de fora com o motor ligado seria mais fácil, não que eu acredite nessa história de fantasmas, até porque sou hominho, mas...

No sábado levantei por volta das 8:00h tomei um café de sítio maravilhoso com pão caseiro, bolo de mandioca e café com leite de vaca fresco, simples e perfeito, por volta de 9:30h me despedi de minha tia na porteira e parti para Vinhedo, precisando chegar a tempo de buscar a Val no serviço as 16h, até chegar na Castelo Branco peguei uma neblina que não via o topo dos pinheiros em volta da pista, mas as estradas estavam um tapete e consegui rodar bem, a volta foi menos glamorosa e sem fotos nas paradas, alias parei somente uma vez para abastecimento da moto, me desabastecer no banheiro e um café rápido, nessa parada conheci um caminhoneiro da baixada que tem uma Fazer 250 no mesmo modelo da minha só que vermelha e faz parte de um dos grupos do face que tenho o Fazer 250 Brasil, infelizmente não recordo o nome dele, fiz uma outra parada mais demorada num posto da policia rodoviária, eles se interessaram muito por mim, perguntaram da onde eu vinha, onde trabalho, porque estava viajando, porque estava longe de Vinhedo, etc, etc... acho que como a documentação estava em dia e a moto em ordem procuraram algum motivo nas minhas respostas para me segurar ali, e depois de quase meia hora voltei para a estrada e 14:45h mais ou menos estava em casa... e a tempo de buscar a Val.

Distância Percorrida: 1200 Km

Duração da Viagem: 3 dias

Estradas Percorridas: SP-324, Rodovia Santos Dumont, Rodovia do Açúcar, Rodovia Presidente Castelo Branco, Rodovia Raposo Tavares, SP-375, PR-092 e PR-517.

( A única com pedágio para motos foi a Rodovia Raposa Tavares, cada um por volta de R$2,30 à R$3,40 )

Foi uma viagem com um objetivo traçado, aproveitei para turistar em alguns lugares apesar de Bandeirantes não ser uma cidade turística e sim uma cidade universitária com duas universidades lá, porém foi uma excelente moto terapia, principalmente na ida, na Castelo Branco tinha momentos que o asfalto sumia no horizonte e eu não avistava nem um carro na minha frente, olhava no retrovisor a mesma coisa, me senti sozinho no mundo com minha moto e isso foi ótimo!!!


 
 
 

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